Não tratarei da história em si, mas do que senti ao ler cada página e devorar, em poucos dias, toda essa obra muito bem escrita. Comentarei também sobre a estrutura estética do livro. Enfim, chega de introduzir, vamos logo ao que importa!
• Emoções...
Logo ao início do primeiro capítulo, não senti vontade alguma de parar minha leitura. Nas primeiras linhas uma forma convidativa e atrativa te prende de uma forma impressionante. Ao longo dos próximos capítulos, a história vai se tornando cada vez mais intrigante. Você já desconfia de algumas pessoas conforme pistas vão surgindo e junto com a velhinha bisbilhoteira mais famosa de St. Mary Mead, o caso vai sendo compreendido. Porém, pouco depois da metade da fantástica história, a leitura torna-se cansativa. Fica como se aquilo fosse para justamente deixar o leitor ainda mais curioso e impaciente para descobrir o final do caso e sua respectiva solução, talvez por isso, para mim, tenha sido cansativo nesse intervalo, pois, não via a hora de finalmente desvendar todo esse mistério. E aproximando-me das paginas finais do livro, já tinha em mente minha principal suspeita. Só que, daí vem a decepção: quem eu mais suspeitava no inicio da historia havia sido o verdadeiro culpado pelo assassinado, e, quem eu vinha desconfiando após a metade do livro, era inocente. O que mostra a capacidade incrível da Agatha Christie de brincar com sua mente, fazendo com que você se surpreenda sempre ao final de cada história.
• Estética...
O tamanho do livro foi bastante benéfico, espessura maravilhosa... Tamanho da letra: confortável para mim, e olha que sou míope. As páginas desta edição são brancas, o que também não é prejudicial, mas se fossem amarelas, seriam ainda melhores.
O design da arte da capa do livro ficou muito bonita e chamativa.
Aqui vão algumas fotos da minha edição:
